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27 de março de 2013

DEDO RUIM (conselho para quem nunca acerta no amor)



DEDO RUIM
(conselho para quem nunca acerta no amor)

Maré de azar,
Dedo ruim,
Medo de amar.
Histórias sem fim.

É assim
O teu jeito de se apaixonar?
Escolhe escolhe
E acaba sempre no mesmo lugar.
Escolhida
Por aquele jeito de amar
Feito mais de despedida
Do que de ficar?

Pensei num conselho
Coisa de quem
Te quer muito bem
Mas não achei solução
No teu caso, conselho "bão"
É se conformar com a solidão!!!

Brincadeirinha
Como diria Pixinguinha
"Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar" 

... esperança divina

Que desde menina
Espera se casar ...
Mas com o desecanto
Nem precisa tanto,
Juntar, ficar, só namorar
Já parece o bastante
Para desencalhar.

Mas, falando sério
Amputa este dedo ruim
E deixa o mundo seguir assim
Procurando sem procurar
Esperando sem desesperar
Porque, no fim das contas
O único amor que deve contar
É o próprio, amar a gente
O resto vem naturalmente
E se não vier,
Sossega mulher
Terá sempre você mesma
Como melhor companhia
E fala a verdade
Quem se não você
Te dá mais alegria?

Magnus para Dai
26/03/2013

26 de março de 2013

Estação




Estação

Diria que sou uma estação
Sempre a espera do trem
Ele vai, ele vem
E eu revivendo a emoção
Da partida e chegada
Em tristeza e alegria
Intermeadas pela agonia
Da espera quase desesperada.

O trem sempre retorna ao mesmo lugar
O tempo sempre te traz de volta
Até parece doce esperar
Porque no fim
Você sempre volta para mim.

Magnus 26/03/2013

13 de março de 2013

O Sorriso Dela



O SORRISO DELA


Certo sorriso não revela
O porvir

Encanta por vir dela
Por ser incerto o porvir

Se revelasse o que não revela
Haveria menos encanto nela
Quando lhe visse sorrir? 
Magnus
13/03/2013

SUICIDAS DA SAUDADE (ou seria homicidas?)



SUICIDAS DA SAUDADE
(ou seria homicidas?)

Esta saudade é tamanha e tal
É tão única e especial
Que só você pode "cumplicidar"
Em minha desesperada tentativa
De não vê-la mais viva
Depois, claro, que a matar.

Mas é ela tão furtiva
Que tantas vezes pensei-a
Não mais viva
E quando vasculhei meu coração
Quem achei?
Achei-a lá então
Aninhada, escondidinha
Esperando a amiga solidão.

A solidão?
É amiga dela, da saudade
Por que minha não é amiga não.

Vê então, amor de minha vida
Que não tenho mais saída,
Estou eternamente doente
Assim para sempre
Acometido desta crônico mal
Sou de ti dependente
(como disse, para sempre)
Necessitado de "tua terapia"
A saudade, depois que te conheci
Virou mal, doença incurável
E só posso resistir
Viver, sorrir
Com doses diárias de ti.

Magnus 13/03/2013

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