A LIBERDADE
(segundo Stelita)
Caminhei tantos caminhos
Estradas de pesar
Por medo de amar
E de não ser amada.
Não havia dia
Em que a lágrima
Não fosse minha companhia
E noite também não havia
Sem que meu coração
Não espreitasse com a solidão.
Foi assim que pensei
Que pudesse caminhar
Entre um sorriso
E longos dias
de esperar
Tantos dias em vão
Presa nesta prisão.
Mas quem
Assim como eu, também
Não espreitou esta prisão?
Talvez só saiba a liberdade
Que muito sonhou com ela
Presa por de trás de uma janela
Chamada desilusão.
Magnus 23/04/2013