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23 de abril de 2013

A LIBERDADE (segundo Stelita)



A  LIBERDADE
(segundo Stelita)

Caminhei tantos caminhos
Estradas de pesar
Por medo de amar
E de não ser amada.

Não havia dia
Em que a lágrima
Não fosse minha companhia
E noite também não havia
Sem que meu coração
Não espreitasse com a solidão.

Foi assim que pensei
Que pudesse caminhar
Entre um sorriso
E longos dias de esperar
Tantos dias em vão
Presa nesta prisão.

Mas quem
Assim como eu, também
Não espreitou esta prisão?
Talvez só saiba a liberdade
Que muito sonhou com ela
Presa por de trás de uma janela
Chamada desilusão.

Magnus 23/04/2013

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