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26 de setembro de 2011

Vidas Passadas



Vidas Passadas
 .
Vida que me leva por esta estrada
Em caminhos que não sei dizer
Não se vive por nada
Há de não ser por nada que encontrei você.
.
Vida nesta estrada
Que talvez invada
Outros tempos
Outras jornadas
Em vida presente,
Vidas passadas.
.
Indulgente seria Deus
A permitir que os erros meus
Sejam somente passos e pedras
Numa jornada do ser
Que vai muito além do que podemos ver?
Caminho de um tempo infinito
E a alma em sua eternidade
No efêmero corpo que habito
Nossa vida sempre reeditada
Em nova tonalidade
.
Então, se for assim
O que trago em mim
Será mesmo meu?
O que se perdeu,
O que fiz no passado
O que foi deixado
A quem foi amado
Quem me amou
Tudo o que se fez
E o que não se fez
Será vivido outra vez?
Nestes caminhos da incerteza,
Se assim for este viver
De tudo que pode a morte interromper
O único desejo meu
Que este encontro entre você e eu
Seja infinito como infinita
Haverá de ser esta alma que me habita.
.
Magnus 26/09/2011

4 comentários:

  1. Há certos poemas que são quase perfeitos. este é um deles.

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  2. Me encantei com suas palavras!!!!! Sua irmã não é coruja não !!!!!! Ela sabe o que é bonito de se compartilhar!!!!!! Parabéns! Renata Michelino

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  3. Oi, Renata, agradeço de coração suas palavras. A poesia mais linda é aquela que parece escrita por nós (dizia Mario Quintana) ou a que nos toca ... então fico feliz se seu caso é um destes. Magnus

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