FOGÃO A LENHA
Fogão a lenha
Aroma de carvão e fogueira
Impregnado a gente
O café sempre quente,
O dia inteiro.
A manhã tinha outro cheiro
A vida, outro sabor,
Até o amor
Era diferente
Era diferente
Havia um prazer que até então não se sabia
Na simplicidade daqueles dias
Serração numa manhã fria
Fumaça na chaminé
A gente envolta do fogão
Estendendo a mão
Para roubar-lhe o calor,
Estendendo a mão
Para roubar-lhe o calor,
Um gole de café
A boca esfumaçando vapor
A cada baforada de ar
E a vida correndo devagar
Envolta daquele fogão
Que anoitecia a alumiar
Nossa face alheia e inocente
Que, indiferente
Nem sabia que um dia
Isto tudo acabaria
Para nunca mais voltar.
Para nunca mais voltar.
Magnus 01/02/2012
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