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26 de setembro de 2012

Médicos Sem Fronteira



Médicos Sem Fronteira

Já chegou o tempo de notar
Que há dor além de nosso coração
E lágrimas muito além de nosso olhar
O tempo da omissão
Não tem mais lugar
Num mundo que tem fome
E milhões de crianças morrendo pela pobreza!
Como podemos falar de amor
De justiça, de pudor
Quando a maior vergonha é fazermos de conta
Que a miséria não existe?

A maior pobreza é a de espírito,
A maior enfermidade é a indiferença,
A maior mentira é a hipocrisia
E vivemos na crença
De que tudo está bem ... mas não está!
Haverá um dia
Em que o verbo compartilhar
Não será apenas um ícone num site qualquer
Se bem que este dia podia ser já ... 
(minha utopia).

Parece muito mais fácil transformar o mundo
Do que nosso coração
Revolucionar uma nação
A mudar nosso modo de viver
Mais fácil apontar os erros
Do que entrar nesta corrente solidária
Somos covardes seres humanos
Sem a coragem de arregaçar a manga
E defendermos um mundo realmente sem fome.

Parei de rimar ... minhas rimas não conseguem mais expressar minha profunda tristeza.
Somos tão impotentes diante do câncer, dos acidentes e de tantas mortes, mas a pobreza e a fome podem ser combatidas apenas com coragem, compaixão e solidariedade, a coragem que não temos, a compaixão que perdemos e a solidariedade que este mundo capitalista suprimiu ao valorizar o indivíduo (individualismo). Quase ninguém mais pratica estas três coisas (que isso não sirva de consolo).
Para onde estamos indo? 

Texto feito para os médicos sem fronteira.
Você pode ajudar.
Se for profissional dentro do perfil disposto a ser voluntário, doando ou mudando a sua vida.
Para a primeira acesse: http://www.msf.org.br/Quiz
Para a segunda acesse http://www.msf.org.br
Para a terceira, faça alguma coisa, acesse sua consciência. 

Magnus Quandt de Freitas
26/09/2012

2 comentários:

  1. Voce, Magnus, desde criança nasceu com o dom de reagir, de ofender=se com a injustiça, e de fazer algo, mesmo que ínfimo perante a gravidade de muitos fatos, mas a sua parte sempre procurou fazer. Parabéns, sinto-me orgulhoso de que sejas meu primo.. abrção Maninho...

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É importante saber sua opinião. Obrigado, Magnus

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