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11 de maio de 2015

JOGO DOS DIAS


JOGO DOS DIAS

Jogo o jogo dos dias
Dou um dia que sei
Por outro que saberei
(ou não)
Jogo de dar a vida
Em gotas findáveis
Segundo a segundo
Vou caminhando
Para o fim de meu mundo.

Não sei se há algo
No amanhã findável,
Depois do osaco
Nem depois do amanhã
Num renascer improvável

Meus queridos insistem em partir
Uns, abruptamente
Outros, despedindo-se
lentamente.
E se vão
Não aprendi a dizer não
Mas ainda que dissesse
De nada adiantaria
Eles se vão, simplesmente se vão.

Jogo o jogo da vida
Dos dias e do tempo
Esta caminhada
Foi uma dádiva divina
Que me foi dada
E assim foi me dado
O dom de viver este jogo.

Não há o que ganhar
Nem o que perder
Viver por si só é vencer
Ainda que pareça
Que cada dia é de perder
(copo meio vazio),
Ou cada dia é vencer
(copo meio cheio).

Neste jogo, venci
Cada dia aqui
É um néctar a saborear
Dias de amar
E despedir
Dias de sonhar
E acordar.
Neste jogo venci
Ainda que meus dias acabem aqui.

Magnus 11/05/2015

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