ALZHEIMER
Queria que não fosse
Mas você foi não indo
Na nave de teu ser
Dirigindo?
Quem dirige você?
Ainda te vejo
Sem te ver
Ainda te beijo
Mas não beijo você.
Tua alma habita
O ventre de teu ser
Mas a minha, aflita
Alma, não encontra você.
Posso te ouvir
Sem entender
Posso te ver
Sem reconhecer
Eis, verdadeiramente
Esta tua presença ausente
Quero te ouvir dizer
Um conselho, um bronquear
Um benquerer
Quero apenas encontrar
Algo aí que ainda seja de você
Quero te ouvir dizer
Um conselho, um bronquear
Um benquerer
Quero apenas encontrar
Algo aí que ainda seja de você
Ida sem volta
Nesta estrada
Que não se escolhe ir
Você caminha
Sozinha
E nós tentamos te seguir.
Magnus
03/03/2018
Parabéns pelo poema, traduziu de uma forma leve a DA!
ResponderExcluirUma doença que vai nos levando aos poucos e apagando todas as nossas lindas e doces memórias...
abraço
Obrigado pelas palavras...
ResponderExcluirVocê é encantador... sempre doce
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