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4 de junho de 2020

R de Rio



Rio
(por Magnus Quandt de Freitas)

Te vejo, rio
De águas turvas
Concreto leito
De curvas, desfeito
Acolhendo a chuva
Procurando várzea
Para tomar
Há rua, casas, favelas
Naquele lugar

Te vejo, rio
"Desmargeado"
Não serpenteia
Mais no prado.
Imenso intruso
Ninguém te vê
Cortar a cidade
Que matou você.


05/06/2020
Para o sarau literário da AVL



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