Rio
(por Magnus Quandt de Freitas)
Te vejo, rio
De águas turvas
Concreto leito
De curvas, desfeito
Acolhendo a chuva
Procurando várzea
Para tomar
Há rua, casas, favelas
Naquele lugar
Te vejo, rio
"Desmargeado"
Não serpenteia
Mais no prado.
Imenso intruso
Ninguém te vê
Cortar a cidade
Que matou você.
05/06/2020
Para o sarau literário da AVL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É importante saber sua opinião. Obrigado, Magnus