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7 de junho de 2025

O SINO DO TEMPO

 



O SINO DO TEMPO


O primeiro badalo, ninguém

Porque não havia alguém

Segundo badalo, um olhar

Uma semente para brotar

Terceiro badalo, outro olhar

Uma flor para desabrochar

Quarto Badalo, perfume no ar 

Respirar, suspirar.

Quinto badalo, falar

O som da voz faz dançar

Sexto badalo, encantamento

Sonhos povoam o pensamento

Sétimo badalo, paixão

A vulnerabilidade do coração

Oitavo badalo, ansiedade

Estranha espécie de saudade

Nono badalo, despertar

Nem o tempo pode separar

Décimo badalo, amor

Nada, nada possui mais cor

Décimo primeiro badalo, proximidade

Sonho versus realidade 

Décimo segundo badalo, medos

Revelações e segredos

Décimo terceiro badalo, passou do meio dia

Algo não arde mais como ardia

Décimo quarto badalo, o tempo

De repente deixou de ser lento

Décimo quinto badalo, a paz da monotonia

Ligeiros, passam dia após dia

Décimo sexto badalo, desencaminho

Ser alguém sem ser sozinho

Décimo  sétimo badalo, tempestade

Sonhos versus realidade

Décimo oitavo badalo, entardecer

É preciso reacender 

Décimo nono badalo, espera

 Flor vai cair na terra

Vigésimo badalo, a noite de luar

Ninguém mais quer olhar, 

Vigésimo primeiro badalo, distantes

Nada há do que era antes

Vigésimo segundo badalo, estranhos conhecidos

À procura dos caminhos perdidos

Vigésimo terceiro badalo, aridez

O silêncio outra vez

 Vigésimo quarto badalo, ciclo ou fim

Deserto de ti em mim.


Que horas são?


Magnus 07/06/2025

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