O SINO DO TEMPO
O primeiro badalo, ninguém
Porque não havia alguém
Segundo badalo, um olhar
Uma semente para brotar
Terceiro badalo, outro olhar
Uma flor para desabrochar
Quarto Badalo, perfume no ar
Respirar, suspirar.
Quinto badalo, falar
O som da voz faz dançar
Sexto badalo, encantamento
Sonhos povoam o pensamento
Sétimo badalo, paixão
A vulnerabilidade do coração
Oitavo badalo, ansiedade
Estranha espécie de saudade
Nono badalo, despertarNem o tempo pode separar
Décimo badalo, amor
Nada, nada possui mais cor
Décimo primeiro badalo, proximidade
Sonho versus realidade
Décimo segundo badalo, medos
Revelações e segredos
Décimo terceiro badalo, passou do meio dia
Algo não arde mais como ardia
Décimo quarto badalo, o tempo
De repente deixou de ser lento
Décimo quinto badalo, a paz da monotonia
Ligeiros, passam dia após dia
Décimo sexto badalo, desencaminho
Ser alguém sem ser sozinho
Décimo sétimo badalo, tempestade
Sonhos versus realidade
Décimo oitavo badalo, entardecer
É preciso reacender
Décimo nono badalo, espera
Flor vai cair na terra
Vigésimo badalo, a noite de luar
Ninguém mais quer olhar,
Vigésimo primeiro badalo, distantes
Nada há do que era antes
Vigésimo segundo badalo, estranhos conhecidos
À procura dos caminhos perdidos
Vigésimo terceiro badalo, aridez
O silêncio outra vez
Vigésimo quarto badalo, ciclo ou fim
Deserto de ti em mim.
Que horas são?
Magnus 07/06/2025
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