poema de Magnus Quandt de Freitas
fotos: Paty Zimmermann
O tempo tem pressa
E por mais que se faça
E por mais que se faça
Ele passa indiferente
Não nota a gente, apenas passa
O tempo é como um velho na praça
A observar o mundo apressado
Tentando sobreviver dia após dia
Mas é o tempo que tem passado
Com tal pressa e tamanha agonia.
Carrega nossas mazelas
Leva nossos sonhos
Pelas ruas e vielas
De uma só direção
Ao destino não há contramão.
O tempo tem pressa
A vida devia ter não
Há de se pensar na vida
Como um presente temporão
Tempo que nos foi dado viver
Vencer é chegar a ancião
Porque não hei de querer
A outra opção.
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