Você tem 14, 15, 16 ou 17.
Sabe que seu tempo está acabando?
Um dia vai lembrar do 17, não vai lembrar direito dos
dissabores do amor, nem do que vai acontecer daí para frente como lembrará
deste tempo que está acabando, da sua casa, das suas coisas, de seus pais, de amigos
infantis, imaginários ou não, dos bichos, da cama, de sua mãe, dos avós, dos
amigos de escola, das brincadeiras e dos maravilhosos tolos sonhos que tinha.
Já que não pode aprisionar este tempo, não queira crescer,
não queira “adultecer”, prefira “infanciar” o quanto puder, procure viver o que
lhe resta deste tempo mágico, prefira o amor das coisas simples de criança,
esprema as últimas gotas da inocência e o deguste calmamente, sem
pressa, sem pensar no que a vida te reserva.
O maior dos sonhos estará em recordar o passado, em desejar
imensamente revisitar a sua infância e este tempo tão curto e tão presente em
sua existência.
Então, criança, seja criança o quanto puder, porque não há nada
mais grandioso que este tempo que um dia, inocentemente, queríamos que passasse
rapidamente.
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